Preparem os corações e as carteiras, porque o Dia dos Pais está chegando! E como bons brasileiros, já estamos pensando em como homenagear aqueles que, com uma paciência de Jó (e uma conta bancária resiliente), nos aturaram a vida toda. Mas antes de correr para comprar a meia temática ou o chaveiro personalizado, que tal uma breve imersão na história dessa data?
A Origem (e a Desculpa para Gastar)
A ideia de celebrar os pais não é exatamente uma invenção tupiniquim. Lá nos Estados Unidos, uma certa Sonora Smart Dodd, inspirada pelo Dia das Mães, achou que os pais mereciam um dia só deles também. Afinal, quem mais ia consertar a torneira que pingava às 3 da manhã? A proposta vingou e, em 1910, o primeiro Dia dos Pais foi celebrado em Washington. Aos poucos, a moda pegou e se espalhou pelo mundo.
No Brasil, a coisa toda começou por iniciativa de um publicitário (claro, tinha que ter um publicitário no meio!) chamado Sylvio Bhering. Em 1953, ele propôs a celebração do Dia dos Pais no segundo domingo de agosto. A intenção? Movimentar o comércio, é claro! Mas não vamos ser cínicos, né? Afinal, mesmo que a motivação inicial tenha sido comercial, o Dia dos Pais se tornou uma oportunidade genuína de expressar gratidão e carinho por aqueles que nos criaram (ou tentaram).
E por falar em criar, vamos combinar que a paternidade é uma jornada e tanto. Tem a fase da fralda suja, a fase da birra no supermercado, a fase do “posso usar seu carro?”, a fase do “pai, preciso de dinheiro!”. E em cada uma dessas fases, lá está o pai, tentando equilibrar a razão e a emoção, o “não” e o “sim”, o sermão e o abraço. É um malabarismo constante, digno de um artista de circo.
Então, neste Dia dos Pais, reserve um tempo para estar com o seu. Desligue o celular, esqueça os problemas do trabalho e simplesmente aproveite a companhia. Dê um abraço apertado, diga um “eu te amo” sincero e, quem sabe, até o convide para um almoço especial. Afinal, ele merece! E se você não puder estar presente fisicamente, uma ligação, uma mensagem ou um vídeo já fazem toda a diferença.
E lembre-se: o presente ideal não precisa ser caro ou sofisticado. Um gesto de carinho, uma palavra de afeto ou um sorriso já valem mais do que qualquer objeto material. O importante é demonstrar que você se importa e que reconhece o papel fundamental que ele desempenhou em sua vida. E se, no meio da celebração, ele soltar aquela piada velha que você já ouviu mil vezes, releve. Afinal, o Dia dos Pais é para isso mesmo: para celebrar o amor, a união e, claro, as piadas sem graça que tanto amamos (ou toleramos).
Feliz Dia dos Pais para todos os pais, padrastos, avôs, tios e figuras paternas que fazem a diferença na vida de seus filhos e filhas!
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